Bate-papo com o escritor abordou saúde mental
Sucesso nas escolas do litoral paulista, o autor Marcos Martinz esteve presente na primeira Virada da Leitura para um bate-papo virtual com Luciene Cioffi, professora na Diretoria Regional de Educação (DRE) Capela do Socorro, zona Sul de São Paulo, abordando o papel da obra “Até que a morte nos ampare” no debate sobre saúde mental por meio da Literatura. Instituído por lei do vereador Eliseu Gabriel, o evento ocorreu em 29 de maio.
Escrito por Marcos aos 16 anos, após uma crise depressiva que o levou a perceber a necessidade de procurar auxílio psicológico, o livro traz ensinamentos de valorização à vida e novas perspectivas sobre perdas, de modo leve e descontraído.
“É muito especial sabermos lidar com o simbolismo da morte, ainda mais em tempos tão difíceis. Desde que nascemos passamos por momentos de luto e transformação, por que não explorá-los em nosso favor?”, explicou.
Segundo o autor, que tem realizado palestras sobre sua experiência como parte de um projeto educacional na rede de ensino de Mongaguá, fomos educados culturalmente a negar a tristeza. No entanto, “ela é uma emoção tão necessária quanto as outras, pois nos convida a parar, refletir e amadurecer.”
Questionado pela expectadora Isie Lotito sobre a sensação de ter o primeiro exemplar físico em mãos, Marcos afirmou estar certo de que, a partir daquele momento, saciar sua vontade de unir pessoas e propagar uma boa mensagem seria possível.
“Foi uma honra e um enorme prazer estar nessa Virada, que visou também a inclusão. Agradeço muito pelo apoio de todos neste início de carreira”, declarou o escritor.
Durante a live, ainda houve leitura de trechos da obra, dicas para jovens que desejam iniciar suas próprias produções e o anúncio de futuras publicações.
Assista à gravação abaixo: