Dinossauros voltam a ser atração do Museu de Zoologia
Publicação: 03/01/2022

Depois de ficar fechado por quase dois anos, espaço retoma exposição

São Paulo viu seus museus retomarem as atividades sem restrições em agosto, quando o governo do estado afrouxou a quarentena. Alguns desses locais, no entanto, decidiram esperar o avanço da vacinação antes de reabrir as portas —caso do Museu de Zoologia da USP, que só voltou a funcionar plenamente em 1º de dezembro.

Fechado desde que a Covid começou a se espalhar pelo Brasil, em março do ano passado, o museu até chegou a criar uma espécie de tour virtual durante a pandemia. O local começou a retomada no final de outubro, mas na época as visitas ainda precisavam de agendamento e tinham limite de tempo. A instituição diz que aguardou as orientações da Universidade de São Paulo para voltar a funcionar sem restrições.

O Museu de Zoologia da USP chama a atenção dos visitantes por reunir réplicas de fósseis pré-históricos (Foto: Nanda Ferreira/ Divulgação)

O local reabriu com a exposição “Biodiversidade: Conhecer para Preservar”, que reúne cerca de mil exemplares de bichos —nenhum vivo, é claro. Todos os animais expostos ali passam por técnicas que preservam seres mortos, como a taxidermia. É um prato cheio para quem gosta de conhecer novas espécies.

Mas o que mais chama atenção mesmo são as duas réplicas de esqueletos de dinossauros que podem ser vistos por lá. Uma das reproduções de fósseis pré-históricos é a de um carnotauro, uma espécie carnívora que costumava viver na região da América Latina. O esqueleto mede três metros de altura.

Quem for ao local também vai avistar a estrutura óssea de um Tapuiasaurus macedoi, que atinge cerca de quatro metros de altura. Os primeiros pedaços do esqueleto original foram encontrados em 2005, na cidade Coração de Jesus, em Minas Gerais. Três anos depois o crânio foi achado no mesmo lugar —hoje o material está guardado no museu para estudo.

Parte dos animais expostos no Museu de Zoologia da USP passaram por taxidermia, uma técnica para conservação de seres mortos
Parte dos animais expostos no Museu de Zoologia da USP passaram por taxidermia, uma técnica usada para conservação de seres mortos (Foto: NandaFerreira/ Divulgação)

Estão expostos também exemplares de animais que ainda existem, mas não são exatamente comuns em São Paulo, como emas, tigres, ursos e chimpanzés. Há ainda coleções de peixes e de insetos.

Grupos com mais de dez pessoas precisam fazer agendamento no site mz.usp.br. As visitas só são permitidas com a apresentação de um comprovante de vacinação contra a Covid e o uso de máscara é obrigatório.

MUSEU DE ZOOLOGIA DA USP

Quando De qua. a dom., das 10h às 17h (com chegada até 16h30)

Onde Av. Nazaré, 481, Ipiranga, região sul

Preço Grátis

Instagram https://www.instagram.com/museu_zoologia/

Fonte: Guia Folha, por Guilherme Luis

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