Creia, cresci!

Sentou-se à mesa longa. As coisas estavam postas: cavalos em pastos alimentam-se, pássaros gritam a liberdade do ar, a vida corre e para. E para! E brisa.

Enquanto esperava sentado a janta ficar pronta, assistia à televisão que estava ligada no cômodo ao lado da sala de jantar. Conseguia ver algumas manchetes espetacularizadas por lá. E as propagandas entre a programação das emissoras que tornam tudo mais consumo, mais venda, mais mercado.

Era hora de jantar. A família preza por isso! E reza!!!

Ele só queria brincar. Não tinha muito tempo para essas coisas adultas que a família lhe inseria. Não tinha tempo para esses aborrecimentos que nunca deveriam nos aborrecer. Ele precisava sair dali corren- do, cheio de coragem e atitude de gente que não teme o risco. Ele não temia, jamais.

A janta foi posta. Ele comeu a massa com voracidade e rapidez de menino que não está habituado a esse tipo de momento, mas ele estava, era coisa mesmo de criança que participa de um momento pensando no próximo, querendo o outro, pois aquele já está se esgotando, as coisas não se bastam e sempre o próximo pode ser mais divertido. Ele arrisca. Lança-se para o próximo sem apegos, sem problemas com ele e com o outro; afinal, se algo der errado ele pode voltar, ele pode retroceder, se alguém perder com isso será ele mesmo e ele não se importará, ganhar nem sempre é ser vitorioso. A criança aguenta as consequências dos seus atos. E sabe que as terá. (...)

Este texto faz parte do livro Revelar-se Autor 2019


Educador(a)
Bruno da Silva Canabarro
EMEF Profa. Lilian Maso


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