Uma mensagem para as filhas

Queridas e amadas filhas: antes de tudo uma confissão. Durante muitos anos eu me preocupei muito com vocês. Para ser sincera, na alimentação, na higiene, na escola, no lazer, inclusive com os brinquedos que ganhavam ou pediam e nas amizades tão necessárias para alegria das crianças. Muitas crianças fazem amizades com facilidade e outras, não; sei que a minha primogênita, é muito tímida, e já a pequena, caçula, superfalante e extrovertida, sempre puxando conversas com as pessoas e feliz em construir novas amizades. Não é opinião só minha, os amigos, os parentes, todos dizem a mesma coisa.

Claro, quando ia buscar a pequena na creche sentia uma grande satisfação ao vê-la no portão, chegando para sair toda contente com a mochila contando as novidades do dia. Falava de tudo, das brincadeiras, da hora do banho, do lanche, do momento do sono e até narrava as histórias quando assistia a filmes na escolinha, rindo, iluminando a tarde, no caminho de casa. Já com a mais velha, às vezes, saíamos juntas com muita alegria para ir ao centro da cidade, pagar contas, fazer compras, almoçar ou tomar um lanche. Era muito bom acompanhar seu crescimento e autonomia para fazer escolhas sobre tudo que via ou pensava. Eu tentava iniciar um diálogo; com muita paciência, perguntava o que andava fazendo, sentindo ou pensando, para conseguir manter uma conexão de cumplicidade entre mãe e filha, com muito carinho.
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Este texto faz parte do livro Revelar-se Autor 2019


Educador(a)
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